domingo, março 08, 2009

EPIPRU 2009 - 2º Encontro português de jovens investigadores na área do planeamento regional e urbano


Irá decorrer no dia 14 de Maio, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, o 2º Encontro português de jovens investigadores na área do planeamento regional e urbano.
Este encontro é especialmente dirigido a investigadores júnior de todas as formações relacionadas com o planeamento regional e urbano e pretende colmatar a ausência de espaços de partilha de experiências de investigação na área em Portugal. O encontro é vocacionado não só para investigadores que se encontram numa fase intermédia da sua tese de doutoramento, mas também para investigadores em fase inicial de trabalho do seu doutoramento.
As submissões para apresentação dos trabalhos dos investigadores decorrem até ao dia 15 de Abril, sendo que a mesma deverá descrever a investigação em curso, apresentando a temática, os seus objectivos e metodologia, e deverá ser anexado à ficha de inscrição com os dados de identificação necessários.
Para mais informações sobre como submeter os textos e sobre o encontro aceda ao Website do encontro do grupo de Jovens Investigadores em Planeamento Regional e Urbano

Saudações Geográficas
Liliana Azevedo

Investigadores portugueses procuram alternativa aos esporões


Uma equipa multidisciplinar de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) está desenvolver um sistema inovador de protecção da costa nacional, com estruturas submersas que permitem criar recifes artificiais e a rebentação de ondas adequadas à prática de surf.
Os investigadores começaram por desenvolver uma estrutura computacional adequada para a propagação de ondas e simulação dos efeitos de refracção, empolamento e rebentação das ondas sendo que o projecto em si, consiste na colocação de estruturas submersas junto à costa, cujo material é em geotêxtil, que permite fixar plantas, transformando a zona num recife artificial atractivo para os peixes e propícias à criação de outros ecossistemas marinhos capazes de provocar o rebentamento das ondas mais longe da costa.
Este tipo de estruturas de protecção e valorização da costa tem bons exemplos de aplicação na Nova Zelândia e na costa Este da Austrália, onde uma zona bastante degradada deu lugar a um local procurado para campeonatos mundiais de surf.
Segundo Antunes do Carmo, coordenador do projecto, “a onda rebenta na massa de água, chegando à protecção dunar com um potencial energético muitíssimo reduzido, e é provocada uma rotação que lhe dá características para a prática de surf”. Antunes do Carmo referiu ainda que a solução em estudo surge em alternativa aos esporões, típicos na protecção da costa portuguesa, mas que têm consequências ambientais gravosas, porque ao reter as areias na vertente Norte provocam erosões a Sul. Criticou ainda o facto de a costa portuguesa ter um manancial de oportunidades que não têm sido aproveitadas e tem sido alvo de remendos para resolver, à pressa, problemas imediatos (de protecção)”, sendo que para ele o problema da costa portuguesa advém da falta de um desenvolvimento integrado, havendo demasiadas entidades a intervir na zona costeira, sendo que é necessário haver uma entidade gestora única, para não se promoverem interesses locais.
Por fim, Antunes do Carmo alertou ainda para o impacto que a previsível subida do nível do mar terá na costa portuguesa, caso não sejam tomadas medidas rápidas de prevenção e reabilitação das zonas mais degradadas.
Este projecto, a ser concretizado, poderá ser uma boa noticia para o ordenamento da costa portuguesa e para a resolução de muitos problemas que tem surgido todos os anos, e que já provaram que os esporões não resolvem o problema, apenas o adiam trazendo posteriormente consequências danosas.

Saudações Geográficas
Liliana Azevedo

sábado, março 07, 2009

Florestas africanas estão a armazenar mais CO2


As florestas de África estão a armazenar cada vez mais dióxido de carbono, tal como a Amazónia, revelou um estudo publicado no mês passado na revista Nature.
Uma rede de 79 laboratórios instalada em dez países africanos permitiu mostrar que, no período entre 1968 e 2007, a absorção de CO2 das árvores desta região cresceu na mesma proporção da registada pela floresta Amazónia, isto é 0,63 toneladas por hectare, por ano.
As árvores absorvem carbono através da fotossíntese e rejeitam-no através da respiração e pela decomposição de folhas e raízes. Contudo, pelo meio, armazenam uma parte de CO2, razão pela qual as florestas são verdadeiros “poços” de carbono.
Segundo os investigadores que realizaram este estudo, as florestas tropicais africanas fornecem um ecossistema importante, reduzindo a taxa de crescimento de CO2 para a atmosfera, o que cada vez mis se torna importante protegê-las.

Saudações Geográficas
Liliana Azevedo

Universidade de Aveiro lança Courseware educativo que dá a conhecer a importância dos Recursos Naturais



A Universidade de Aveiro lançou, no dia 26 de Fevereiro, um software educativo pioneiro no país, sobre a problemática dos recursos naturais.

Este Software, denominado de «Courseware Sere - O Ser Humano e os Recursos Naturais» é o resultado do trabalho que uma equipa multidisciplinar de investigadores do Departamento de Didáctica e Tecnologia Educativa da UA, em parceria com a Ludomedia - Conteúdos Didácticos e Lúdicos, desenvolveu para dar resposta à falta de recursos didácticos informatizados de qualidade para o 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico (1º/2ºCEB), concebidos no âmbito da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS).
A partir de várias tipologias de software (simulações, visualizações, …) e actividades didácticas especificadas em guiões de exploração, tanto para o professor como para o aluno, este recurso didáctico permite promover a compreensão e análise do impacte que a actividade humana tem nos recursos naturais e consciencializar de que o futuro da Humanidade passará pela adopção de atitudes e comportamentos mais conscientes e responsáveis, nomeadamente no que respeita às fontes de energia utilizadas.
O Courseware Sere é um exemplo concretizado do tipo de recursos que a UNESCO defende ser fundamental apostar na reorganização de práticas educativas, promotoras de abordagens das problemáticas actuais e assentes em perspectivas interdisciplinares, no âmbito da Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS).

Saudações Geográficas
Liliana Azevedo