sexta-feira, abril 28, 2006

Novo site na internet disponibiliza ajuda aos cidadãos sobre os ecopontos e a reciclagem

De certo, todos já tiveram a possibilidade de assistir na televisão àquele anúncio onde diversas crianças fazem perguntas, como aquela “Porque é que a rua do Manel tem um ecoponto e a minha não?”, ou mesmo aquela frase “Explica-me como se eu fosse uma criança de 4 anos!”
Pois bem, para dar resposta a estas e outras perguntas, a sociedade Ponto Verde e o Grupo de Estudos de Ordenamento do Território (GEOTA) lançaram recentemente um novo espaço na Internet, cuja principal “missão” é ajudar os cidadãos a localizarem os ecopontos da sua área de residência e que também lhes permite dar sugestões para melhorar o seu funcionamento.
Através deste novo site, os utilizadores dos ecopontos podem participar, esclarecer e sugerir soluções tendo em vista a melhoria da recolha selectiva do lixo através dos ecopontos. Paralelamente, este espaço disponibiliza ainda variada informação acerca da separação de embalagens, ecopontos e ecocentros, centros de triagem, tratamento de resíduos e reciclagem, entre outros, para que todos nós possamos contribuir para o processo da separação conveniente do lixo.
De facto mais uma iniciativa de louvar, ainda que muito haja para que Portugal e todos os portugueses possam definitivamente consciencializar-se para a importância que a separação do lixo tem para a sociedade e acima de tudo para o Ambiente, como por exemplo a existência de mais ecopontos em pontos estratégicos e em zonas carenciadas – no meu caso por exemplo, não existe um único ecoponto por perto!
O site é http://www.omeuecoponto.pt

Aqui fica o último vídeo feito pela Sociedade Ponto Verde, em mais uma das suas fabulosas campanhas!

Saudações Geográficas
Liliana Azevedo

domingo, abril 02, 2006

Criação do Sistema Nacional de Exploração e Gestão de Informação Cadastral

Os sistemas de informação Geográfica são cada vez mais uma ferramenta importantíssima em questões como o Ordenamento do Território. Para tal é importante que seja criado um sistema de informação que permita a articulação dos dados de todas as entidades de forma coerente e consentânea, de forma a não haver uma anarquia completa dos mesmos. Assim sendo, o conselho de ministros aprovou no 23 de Março do corrente ano, a criação de um sistema Nacional de Exploração e Gestão Cadastral, denominado de Sinergic.
Este sistema visa dotar o país duma base cadastral consentânea com os interesses e necessidades actuais da sociedade com vista a garantir o conhecimento dos limites e da titularidade da propriedade.
O principal objectivo do Sinergic é estabelecer a Informação Predial Única de modo a assegurar a identificação unívoca dos prédios, urbanos e rústicos, mediante a utilização de um número único de identificação do prédio comum a toda a administração pública.
São, ainda, objectivos do Sinergic: unificar, num único sistema de informação, os conteúdos cadastrais existentes e a produzir; permitir uma gestão uniforme e informática dos conteúdos cadastrais; garantir a sua compatibilidade com os sistemas informáticos utilizados pelas várias entidades envolvidas no projecto; integrar o registo predial em suporte gráfico conjunto, assegurando que a sua descrição é acompanhada de um suporte gráfico; possibilitar a utilização generalizada do sistema pela administração pública, aumentando a eficiência dos serviços prestados; garantir a privacidade e segurança dos dados; possuir uma plataforma tecnológica dirigida ao cidadão e permitir a igualdade de acesso à informação dos detentores de direito sobre a propriedade.
De realçar que ainda no âmbito desta projecto é também criado um sub-projecto denominado de Cadastro das Áreas de Floresta, com o objectivo de instituir, num prazo de três anos, um cadastro das áreas de floresta que assegure a cobertura das áreas públicas comunitárias e as áreas integradas em Zonas de Intervenção Florestal.
Na verdade este sistema vem colmatar uma lacuna existente, já que é sempre difícil saber o cadastro existente em cada município e também saber que floresta temos, de quem pertence…
Contudo, é desejável que este não seja mais um bom projecto a ficar no papel… que possa estar concretizado a curto prazo, e que não aconteça o mesmo que aconteceu com alguns projectos que quando concluídos já estavam desactualizados.
É importante não esquecer que um sistema de informação deste género requer uma contínua actualização, senão perde toda a sua operacionalidade e fica condenada ao fracasso!
P.S. Podem consultar o link para visualizar em formato PDF a informação mais detalhada acerca do mesmo, bem como alguns conceitos sobre cadastro de propriedades. Este ficheiro foi elaborado pelo Instituto Geográfico Português.

Saudações Geográficas
Liliana Azevedo

Portugal. Dicionário Geográfico de 1758 já está on-line

Para a quem possa interessar, saibam que já é possível aceder via Internet ao "Dicionário Geográfico" de 1758. Esta obra é composta por 44 volumes, tendo a sua digitalização sido requerida a pedido da Academia de Ciências de Lisboa.
Esta obra encontra-se guardada nos arquivos nacionais da Torre do Tombo e que contém os relatos de párocos acerca da destruição causada pelo terramoto de 1755.
Trata-se de uma primeira iniciativa que tem como objectivo dar a conhecer o património existente nos arquivos nacionais. De acordo com responsáveis pelo arquivo, mais importante que conservar os documentos é promover a sua difusão.
A obra agora digitalizada é de particular interesse para investigadores das áreas do ordenamento do território e cartografia, pois possui descrições bastante detalhadas das regiões e freguesias.
Até aqui as pessoas tinham de se deslocar aos Instituto e pedir a reprodução destes documentos, tarefa que agora fica mais facilitada com a sua disponibilização on-line, pelo que iniciativas destas são sempre bem vindas, para que o público em geral possa aceder a arquivos importantíssimos da história e geografia do nosso país... afinal de contas, não é so teorizar a questão do acesso à cultura é importante passar da teoria à pratica.

O site é: http://www.iantt.pt/

Saudações Geográficas
Liliana Azevedo